Pergentino Maia Ferreira, pescador, nativo de Icapuí, Ceará, viajou para a Amazônia em busca de melhores condições financeiras e lá trabalhou na extração da borracha e no ramo do comércio. Com o tempo, Pergentino Maia com seu perfil empreendedor logo adquiriu lotes de seringueiras onde era feita a extração do látex, matéria prima de grande valor na época.
A paixão pelo agronegócio e empreendedorismo continuou no seu retorno ao Ceará, onde encontrou oportunidades de adquirir propriedades em Fortaleza e no interior do Ceará e logo deu início ao plantio e comercialização de algodão como também a produção de leite.
O contato com a cajucultura e a colheita da castanha deu-se início por volta de 1970, após a compra de uma propriedade na cidade de Pacajus, Ceará. Todo o processo era feito e mantido de maneira artesanal, sem muitos recursos e tecnologia. Naturalmente, houve a expansão e crescimento da produção, fomentando ainda mais o abastecimento do Estado e implantando o plantio de cajueiros nativos da região plantados a partir da semente. Com o tempo, filhos e netos assumiram parte do negócio para dar continuidade a história.
1990 a 2000 – Inicia-se a implementação do cajueiro anão precoce com melhoria genética e com qualidade superior – desenvolvimento da cajucultura com traços mais refinados e com todo o estudo específico para o caju. (Embrapa)
Início da comercialização do caju (pedúnculo) para produção de polpa e comercialização das castanhas sem beneficiamento.
Entre 2000-2010 originou-se a Suprema Caju (2008), com George Marques Ferreira (3º geração), que trabalhou dentro da propriedade do pai com o processamento manual, onde era produzido uma pequena quantidade artesanal de amêndoas de castanha.